Foto: Rafael Rocha/Embrapa Rondônia

Uma pesquisa liderada pela Embrapa Rondônia utilizou a bioacústica – os sons emitidos pelos animais – para medir a frequência respiratória de vacas e avaliar seu conforto térmico, algo que influi na produtividade do animal. A metodologia foi validada para rebanho leiteiro Girolando – cruzamento entre as raças Holandês e Gir – tanto para novilhas como para vacas em lactação.

Os esforços que o animal faz para controlar sua temperatura representa um custo energético para ele, o que pode levar à diminuição de produtividade, aumento de susceptibilidade a doenças e até a interferências na fertilidade.

A frequência respiratória é usada há décadas como um indicador de estresse térmico nos animais, mas a metodologia tradicional, que é visual, ou seja, pela observação e contagem dos movimentos do flanco, era algo difícil de ser feita por um período longo de tempo, como à noite, por exemplo, ou quando há árvores no pasto que dificultam a visualização.

Já o método desenvolvido pelos pesquisadores, inédito, utiliza gravadores digitais fixados aos cabrestos dos animais, para mensurar de maneira prática, precisa e não invasiva o comportamento dos bovinos em pastejo. O trabalho foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Confira o texto completo no artigo da Embrapa Rondônia.